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Mistério sobre "acidente" que matou ativista pela democracia em Cuba

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O acidente de carro que matou Oswaldo Payá, ativista pela democracia em Cuba, esteve envolto em mistério e informações desencontradas desde que ocorreu, em julho de 2012, no leste da ilha.

Payá, que dedicou sua vida a promover os direitos humanos e um governo democrático em Cuba, morreu junto com o colega ativista Harold Cepero. Angel Carromero e Jens Aron Modig, políticos europeus que estavam visitando o país para apoiar a causa de Payá, sobreviveram ao acidente.

Oswaldo Paya, em sua casa. Screenshot de um vídeo de Tracey Eaton, usado com a permissão do fotógrafo.

Enquanto a imprensa estatal e fontes oficiais cubanas [es] noticiavam que Carromero, que estava na direção, havia perdido o controle do carro e batido em uma árvore,rumores de um segundo carro começaram a circular. Os dois europeus sobreviventes do acidente demoraram algumas semanas paracontar suas próprias versões sobre o ocorrido. Depois de ter lidado durante décadas com intimidações e ameaças a vida de seu pai, a filha de Payá, Rosa Maria, declarou publicamente que suspeitava de sabotagem. As autoridades cubanas acusaram Carromero de homicídio culposo.Levado a julgamento em outubro, ele foi condenado e sentenciado a quatro anos de prisão. Carromero também fez uma declaração, diante da imprensa, confirmando a versão das autoridades sobre a história.

Levando em conta que os dois passageiros mortos no acidente estavam no banco traseiro do carro, a alegação de que o veículo tenha batido em uma árvore parece improvável.

Este mês, Angel Carromero, que cumpriu parte de sua pena em Cuba e recebeu permissão para completar a sentença na Espanha (com ajuda do governo espanhol), concedeu entrevista ao The Washington Post. O site do jornal não especifica quem conduziu a entrevista.

Na sua nova versão sobre o acidente e o que aconteceu em seguida, Carromero descreve ter sido seguido por diversos carros estranhos, que o último deles bateu na parte de trás do veículo, matando Payá e Cepero, que estavam sentados no banco traseiro. Carromero lembra de ter sido levado ao hospital, onde mais tarde pediram que assinasse um depoimento “oficial” do acidente e contasse esta versão diante da imprensa.

Carromero disse que as forças militares o intimidaram, ao sugerir que ele teria problemas se não continuasse com a versão oficial da história.


One of them told me that what I had told them had not happened and that I should be careful, that depending on what I said things could go very well or very badly for me.
Um deles disse que o que eu havia contado a eles não tinha acontecido e que eu deveria tomar cuidado, que, dependendo do que eu fosse dizer, as coisas poderiam ir muito bem ou muito mal para mim.

Ele também descreve as condições precárias da prisão e reclama que, enquanto estava no hospital, funcionários o sedaram sem necessidade. Ele acredita que isso pode ter causado um lapso de memória do acidente.

Phil Peters, especialista em relações políticas entre EUA e Cuba e autor de The Cuban Triangle, diz duvidar que quem acompanhou o caso possa acreditar na história contada por Carromero:


…[Carromero’s] conduct to date has frustrated those that most want to pin Paya’s death on the Cuban government, and the presentation of the case – slow, late, and piecemeal, with Modig consistently useless – has limited its impact. My strong guess is that skeptics of both accounts are not going to get satisfaction.
…a conduta dele [Carromero] frustrou todos aqueles que queriam ligar a morte de Payá ao governo cubano, e a apresentação do caso – lenta, demorada e fragmentada, com Modig consistentemente inútil – limitou seu impacto. Meu palpite forte é de que aqueles que não acreditam em nenhuma das versões, também não ficarão satisfeitos.

Carromero alega que quando o grupo avistou um veículo seguindo-os, Payá e Cepero disseram ser “de ‘la comunista’”. Para Peters, isso não parece fazer sentido – cubanos não se referem a suas autoridades coloquialmente dessa forma. “La comunista” seria uma forma generalizada de se referir a qualquer um em Cuba, um país comunista.

O ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, diz [es] não ter razões para acreditar em Carromero. Segundo o diário espanhol El Pais, o governo espanhol tem lidado com o caso delicadamente, provavelmente para preservar as relações entre os dois países, e proteger cidadãos espanhóis que ainda aguardam julgamento em Cuba.

De acordo com o Havana Times, García-Margallo declarou que Carromero deveria apresentar esta informação diante da corte. Em seu julgamento, Carromero contou aquilo que agora diz ter sido uma descrição falsa do acidente.

Harold Dilla, blogueiro do Havana Times, também demonstrou ceticismo diante do relato de Carromero. Ele notou que pessoas de todos os lados do incidente parecem ter dado depoimentos e espalhado informações que não são completamente verdadeiras – a falta de imparcialidade, durante toda a cobertura do incidente, só piorou a situação. Dilla escreveu,


The unfortunate death of Oswaldo Paya is another example of the morbidities that come with the lack of information openness in Cuba and the lack of independent response channels.

Although the Cuban government acted to provide rapid and technically supported information on the facts of the incident, I don’t think it was sufficient for anyone, if we consider that Paya was always considered an enemy and harassed accordingly.


A morte infeliz de Oswaldo Payá é outro exemplo da morbidez que vem com a falta de informações abertas em Cuba e a ausência de canais independentes de resposta.

Embora o governo cubano tenha agido rapidamente para fornecer informações rápidas e com embasamento técnico sobre o incidente, não creio que tenha sido suficiente para ninguém, se considerarmos que Payá sempre foi considerado um inimigo e foi assediado como tal.

Dilla também apoiou o pedido da família de Payá por uma investigação independente do caso, argumentando que “o governo cubano deveria, em nome da decência, ser obrigado a permitir isso”.

Várias pessoas pediram uma investigação independente do acidente; a família Payá chegou a buscar ajuda para a causa junto às Nações Unidas. Porém, até isso pode ser um desafio. Agustín López lança dúvidas [es] sobre a eficácia desse esforço


¿Qué tribunal internacional tendrá la suficiente potestad para realizar una investigación imparcial y por qué métodos obtendrán pruebas periciales que no sean fraudulentas? ¿Se dignara algún cubano que conozca la verdad a arriesgar la vida en una transparente declaración?
Que tribunal internacional terá poder suficiente para conduzir uma investigação imparcial, e através de que métodos obteria provas periciais que não sejam fraudulentas? Algum cubano que conhece a verdade, se dignaria a arriscar sua vida dando uma declaração transparente?

Logo após o acidente, diversas vozes cubanas – mesmo daqueles que não concordavam com Payá – agradeceram seus esforços para pressionar a reforma na ilha. Payá era reconhecido internacionalmente como um dos mais pragmáticos e progressistas defensores da liberdade de expressão, liberdade de associação e outros direitos fundamentais em Cuba. Para a família de Payá e para aqueles que apoiaram seu trabalho, é uma pena que sua morte tenha sido marcada, de todos os lados, por camadas de desinformação e desconfiança.

Veja o post original [en]

Traduzido porFernanda Canofre

Secretário é condenado por desviar verbas destinadas à saúde para publicidade

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O secretário estadual de saúde do Rio, Sérgio Côrtes, e o subsecretário de comunicação social, Ricardo Luiz Rocha Cota, foram condenados pela Justiça por desviar verbas destinadas à saúde para publicidade. A sentença da juíza Simone Lopes da Costa, da 8ª Vara de Fazenda Pública, teve como objeto a ação pública movida pelo Sindicato dos Médicos do Rio e cita movimentações que totalizam R$ 100 milhões. Cortês ainda terá que devolver mais de R$ 3 milhões aos cofres públicos, pelo prejuízo causando em um contrato assinado por ele para o fornecimento de refeições ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), em 2006. Uma auditoria do Ministério da Saúde concluiu que o contrato foi superfaturado. Na época, Sérgio Cortês era o diretor do Into. 

A Secretaria Estadual de Saúde esclareceu nesta quarta-feira (18/12) que o serviço de publicidade citado no processo teve como objetivo a realização de campanhas de orientação e prevenção à saúde. "Todos os anos os recursos do Fundo Estadual de Saúde (FES) foram transferidos para a Casa Civil para realização de seminários, eventos científicos, campanhas de prevenção, mobilização e conscientização. A campanha de maior destaque foi a dos 10 Minutos Contra a Dengue, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de combater os focos de mosquito transmissor em casa, pelo menos 1 vez por semana. Como resultado da campanha, houve uma redução em 70% nos óbitos por dengue", destacou a nota da secretaria. Segundo comunicado da Secretaria de Estado da Casa Civil, o governo vai recorrer da decisão da sentença e nega qualquer irregularidade na aplicação das verbas públicas citadas no processo.

A sentença da juíza Simone Lopes da Costa saiu no dia cinco de dezembro, anulando as resoluções conjuntas publicadas no Diário Oficial, no ano de 2009, autorizando a transferência de um montante de R$ 10.157.500 do Fundo Estadual de Saúde para a Subsecretaria de Comunicação Social da Casa Civil. A juíza determinou que o governo do estado devolva o investimento destinado à saúde, acrescentando ao valor total correção monetária de 1% ao mês. Côrtes e Cota responderam o processo como réus solidários. A Justiça ainda vai fixar o valor da indenização por perdas de danos que deverá ser pago pelo estado, por Cortês e Cota. Será acrescido nesse pagamento as custas processuais da ação movida pelo sindicato.

Pelo conteúdo da sentença, o repasse da verba para fins de publicidade do governo foi entendida como irregular, prejudicando a prestação de serviço público de saúde e não atendendo ao interesse coletivo da população. Além de violar os Princípios da Dignidade da Pessoa Humana, Legalidade, Finalidade e Moralidade Administrativas - "dilapidando o patrimônio público e afrontando a Lei Orgânica da Saúde, uma vez que tais verbas estão vinculas ao Sistema Saúde de Saúde, que é financiado com recursos públicos", diz o texto da sentença. 

Na sua defesa, o governo Cabral apresentou uma série de documentos relativos à aplicação da verba, que foram avaliados pela juíza. As análises da magistrada apontam que pelo menos cinco contratos de propaganda no valor de R$ 20 milhões cada um, ou seja, totalizando R$ 100 milhões, tiveram como objetivo a prestação de serviços específicos à campanhas de interesse do governo. "A alegação de que os empenhos teriam sido necessários para cobrir gastos com campanhas de utilidade pública, entre elas a de combate à Dengue, não foi comprovada", conclui a sentença. 

Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze, o governo lesou os cofres estaduais e "a vida e a saúde dos cidadãos do Estado do Rio”. Darze explicou que a emenda constitucional 29 regulamenta que a verba do Fundo Estadual de Saúde só pode ser aplicada em melhoramentos com a saúde e suas unidades, deixando os serviços de publicidade na competência de outra rubrica. "Se seguirmos a linha de raciocínio do governo, podemos considerar também a questão do esgoto sanitário e da moradia como casos de saúde e merecedores da verba do FES", disse Darze. Pela contabilidade do médico, o que o governo gastou com publicidade dava para comprar cerca de 650 aparelhos Videolaparoscópicos, aparelhagem usada na realização de cirurgias simples nos casos de endometriose, doença que afeta um número crescente de mulheres que procuram a rede pública de saúde. "Considerando o cálculo apresentado na sentença, totalizando os cinco contratos feitos pelo governo, dava para implementar esse serviço na rede, cumprindo uma função social", afirmou Darze. 

Após a condenação, o secretário Sérgio Cortês anunciou que deixará o governo Sérgio Cabral no dia 31 de dezembro, já que pretende estudar na Universidade Harvard, em Boston, nos Estados Unidos.


Fonte: FENAM/Jornal do Brasil

SINMED AL : Fenam não está cumprindo o papel de defender os interesses da classe médica brasileira

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Nota de Repúdio

O Sindicato dos Médicos de Alagoas vem a público repudiar a direção da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), entidade máxima de luta da categoria, por uma série de irregularidades cometidas pela atual gestão, em total desrespeito ao Estatuto da Federação e às decisões do Conselho Deliberativo. O presidente da Fenam, Geraldo Ferreira Filho, implantou uma gestão presidencialista-ditatorial, deixando de obedecer ao Estatuto e às deliberações do Conselho formado por representantes de Sindicatos Médicos de todo o Brasil, passando a agir apenas em função de seus próprios interesses.

No final de novembro passado, Geraldo Ferreira Filho convocou um Congresso Extraordinário da Fenam, em total desacordo com o que determina o Estatuto da Federação, com o objetivo de modificar o Estatuto de forma a aumentar seu mandato e também o seu salário líquido, fixado agora em R$ 17 mil, fora as diárias. Os sindicatos que têm discordado das ações do atual gestor foram alijados de participação no Congresso, devido às irregularidades na convocação, feita de forma sigilosa, impedindo a habilitação de seus representantes para a votação da pauta.

Dessa forma, o Estatuto da Fenam foi modificado ampliando o mandato do atual presidente, que também ganhou outros poderes, praticamente anulando o poder de atuação do Conselho Deliberativo. As mudanças – inclusive o aumento do salário – foram aprovadas sem que houvesse o quórum regimental previsto no Estatuto da Federação.

Diante disso, vários Sindicatos Médicos já ingressaram com ações na Justiça para reverter às mudanças aprovadas no último congresso, devendo o Sinmed Alagoas seguir o mesmo caminho. Da forma como vem sendo conduzida, a Fenam não está cumprindo o papel de defender os interesses da classe médica brasileira – nas lutas por carreira de Estado, remuneração digna e condições éticas de trabalho nas redes públicas de saúde.

O Sinmed Alagoas posiciona-se firmemente contra a implantação do regime ditatorial na Fenam, defende a manutenção do Estatuto aprovado democraticamente e que a entidade máxima de defesa da classe médica volte a cumprir seu papel de defender os interesses profissionais dos médicos brasileiros.



Maceió (AL), 20 de Dezembro de 2013.





A Diretoria

ALAGOAS : Sinmed vai questionar desconto do período da greve no 13º salário

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Os médicos da rede estadual foram surpreendidos na semana passada com o desconto, no 13º salário, do valor referente ao período de greve. O Sinmed estranhou a medida, inédita, e vai questioná-la oficialmente junto ao governo na próxima semana. O pagamento dos dias parados foi um dos pontos discutidos no acordo que pôs fim à paralisação da categoria e se transformou num impasse.

Para não atrapalhar a negociação da incorporação da GPF a discussão sobre os dias parados foi suspensa e o Sinmed preparava-se para retomá-la, após o pagamento da folha suplementar de novembro. Agora, o desconto no 13º será incluído da pauta da audiência que será pedida ao secretário da Saúde, Jorge Villas-Bôas.

O presidente do Sinmed, Wellington Galvão, disse que o desconto no 13º é “absurdo e não faz nenhum sentido”. Ele também reclamou, na última sexta-feira, do não pagamento dos 47,18% aos aposentados, em folha suplementar do AL Previdência. “Disseram que sairia até hoje [sexta-feira, 20], mas já era para ter entrado na conta dos aposentados e até essa hora [meio-dia] não entrou”, disse.

Sinmed AL brindará os médicos plantonistas da rede pública com cestas de produtos natalinos

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Plantão de Natal

Mais uma vez, neste ano de 2013, o Sinmed brindará os médicos plantonistas dos grandes hospitais da rede pública da capital, na noite do dia 24 de dezembro, com cestas de produtos natalinos. As cestas serão entregues no HGE, Santa Mônica, HDT, Portugal Ramalho, Hemoal e Ambulatórios 24 horas, além da base do SAMU.

Além desses, os médicos plantonistas de dois dos maiores serviços privados conveniados ao SUS – Nossa Senhora da Guia e Hospital Santo Antônio – também serão lembrados. A entrega das cestas é uma forma que o Sinmed encontrou para homenagear os médicos que estarão trabalhando na véspera de Natal.



A todos os demais, que passarão o Natal com suas famílias ou que estarão trabalhando em outros serviços onde o Sinmed não se fará presente com as cestas natalinas, antecipamos aqui nossos votos de um Natal feliz, de muita Paz e Saúde!

Adolescente morre por febre maculosa em Santa Cruz do Rio Pardo-SP

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A Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Rio Pardo (SP) confirmou nesta quinta-feira (19) dezembro/2013, a morte de um adolescente de 15 anos por febre maculosa.

Segundo a secretaria, o paciente foi picado pelo "carrapato-estrela"
Amblyomma cajennense há 1 mês. A doença não era registrada na cidade há mais de vinte anos.

Para advertir a população das áreas de risco, a Secretaria de Saúde espalhou placas às margens do Rio Pardo. A mensagem adverte para que a pessoa após passar pelo local indicado, verifique o corpo e a roupa para saber se não tem nenhum carrapato.

A secretaria não liberou mais detalhes sobre o caso e nem o local exato onde a pessoa pode ter sido contaminada pela doença. A Superintendência de Controle de Endemias esteve na cidade e confirmou que nos pontos sinalizados existe o carrapato transmissor da doença.
Nenhum dos locais sinalizados foi interditado.

Para conhecer o número e distribuição (segundo município de transmissão) dos casos de febre maculosa brasileira no estado de São Paulo, acesse:


Para conhecer o número de casos, incidência e letalidade da febre maculosa, entre 1985 e 2013, no estado de São Paulo, acesse: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/zoo/fm_inc.htm

Globo-Promed

Muito preocupante... nada surpreendente... O alerta epidemiológico não se restringe ao Caribe, ecoa pelas Américas.

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A detecção de dois casos de chikungunya na Martinica e de casos confirmados hoje em San Martin levou a outras ilhas do Caribe a alertar os cidadãos para a possível propagação de um vírus que é transmitido por mosquitos e causa sintomas semelhantes aos da dengue .


A Agência Regional de Saúde da Martinica explicou quinta-feira que o Centro de Referência Nacional de Marselha (França) confirmou a presença do vírus CHIKV em amostras retiradas de dois pacientes ,de acordo com meios de comunicação locais .

As autoridades do departamento ultramarino francês das Antilhas Menores alertou os médicos e laboratórios que estão pendentes o surgimento de possíveis novos casos desta doença , para a qual não existem vacinas ou tratamentos.


Enquanto isso, o Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças explicou que as autoridades de San Martin, também nas Pequenas Antilhas , cerca de 240 quilômetros a leste de Puerto Rico - confirmou a existência de 26 casos na parte francesa da ilha (em comparação aos 10 que foram confirmados até à data) e estudam outros 12 suspeitos , localizadas em três pontos diferentes .

" Novos surtos estão surgindo na zona francesa e também foi detectado novos casos na parte holandesa da ilha ".


A organização advertiu que " o risco de propagação entre as ilhas do Caribe é alta , especialmente com o aumento das viagens nesta temporada de férias ", e recomendou que a vigilância entre aqueles que vêm para a Europa a partir desta região também seja reforçada.


" A partir de San Martín pode se espalhar para outras ilhas do Caribe e áreas do interior nos próximos meses e anos ", alertou o CDC , reconhecendo que os mosquitos que transmitem o vírus também é encontrado em algumas áreas dos EUA.


" Os vírus não conhecem fronteiras " e disse que " o surgimento do chikungunya no Hemisfério Ocidental é outra ameaça para a segurança da saúde."


De acordo com seus dados, entre 2006 e 2009 , 109 casos confirmados em laboratório foram detectados nos EUA , mas todos eram viajantes que tinham ido para a Índia e as ilhas do Índico, onde nesses anos foram registrados surtos intensos da doença. 


CDC estima que cerca de 9 milhões de habitantes EUA viajam para o Caribe a cada ano, por isso, se o vírus se espalha por toda a região , é possível chegar aos EUA .


" Os viajantes infectados poderiam causar a transmissão local do vírus nos EUA se os mosquitos picarem uma pessoa infectada e depois outra ", alertou o CDC.

Missão Médica :Em um ano, três mil cubanos desertaram da Venezuela

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Sábado 21/12/2013 :Barrio-Alto-médicos-cubanos


No ano passado, uma média de três mil cubanos, em sua maioria médicos,chegaram aos Estados Unidos após abandonarem os vários programas sociais que estão em execução na Venezuela, o que representa um aumento de 60% em relação a 2012. 


Em solo dos EUA até o ano passado havia cerca de cinco mil médicos cubanos e enfermeiros refugiados provenientes de todo o mundo, e até dezembro 2013, atingiu a cifra de oito mil, sendo 98% deles da Venezuela. 

Isto foi revelado pelo Dr. Julio Cesar Alfonso, presidente da Solidariedade Sem Fronteiras (SSF), uma organização com sede em Miami, que é responsável por auxiliar os médicos cubanos que buscam desertar dos programas sociais que Havana vende como "economia de serviços "em todo o mundo. 

A Venezuela tem o maior contingente de profissionais médicos cubanos servindo, graças ao acordo de cooperação assinado entre Caracas e Havana, em 2003. 


Até 2012, 44.804 cubanos prestavam serviços nas sete missões sociais que tiveram início em 2003, segundo o último balanço oficial . 

"Em 2012, tivemos cinco mil profissionais médicos refugiados nos EUA com a ajuda federal, mas o número subiu até agora em 2013, chegando a oito mil médicos-98% deles fugiram da Venezuela porque as condições estão se tornando piores nesse país ", diz Alfonso. 


"A maioria dos cubanos deixaram o país devido aos baixos salários que estão recebendo, e porque não pagam a tempo, e pelo incremento da carga de trabalho nos vários módulos de Barrio Adentro e CDI em todo o país , o que muitos denunciam como um sistema de escravidão moderna ", diz o diretor de SSF. 

"Os médicos recebem 300 dólares diretamente, mas ao estado Cubano,a Venezuela homenageia-lhe a média de US $ 6.000 por cada funcionário, ou seja, eles não recebem nem 10% dos benefícios econômicos", afirma Alfonso. 

Esses profissionais, como todo cubano que preste serviço no exterior ,podem solicitar abrigo aos EUA ,conforme o programa " Parole para Profissionais Médicos Cubanos (CMPP, em inglés),instituído em 2006.

Depois de pedir ajuda à Embaixada dos EUA em Caracas, o principal ponto de partida dos cubanos é via Colômbia para chegar aos EUA, embora o Brasil esteja se tornando outra rota de trânsito para a libertação dessas pessoas. 


Adulteração de Dados


Os médicos criam registros de pacientes que foram examinados ou não, em seguida, produzem relatórios, muitos deles adulterados que não correspondem as condutas médicas, aos nomes de pacientes ou condições clínicas encontradas. 

"Isso é necessário para que Cuba possa mostrar relatórios positivos ao estado venezuelano", explicou Alfonso.

Do original:
En un año tres mil cubanos desertaron de Venezuela


China confirma surto de influenza aviária H5N2 em Hebei

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Um surto de gripe aviária H5N2 em aves de criação foi reportado na província de Hebei, norte da China, anunciou o Ministério da Agricultura (MOA) no sábado 21/dezembro/2013.

A doença já matou 4.000 frangos criados em uma fazenda em Baoding City depois dos animais começarem a apresentar sintomas de gripe aviária em 17/dezembro/2013, de acordo com o MOA.

O Laboratório Nacional de Referência de Gripe Aviária, no sábado 21/dezembro/2013 confirmou que a epidemia de gripe aviária foi causada pelo vírus H5N2 após testar amostras coletadas na granja.

As autoridades locais isolaram e esterilizaram a área infectada, onde um total de 125.700 frangos foram abatidos e eliminados de forma segura para evitar a propagação da doença.

http://english.cri.cn/6909/2013/12/21/2743s804476.htm

Candidato ao Mais Médicos é preso com 1 tonelada de Cannabis (Maconha)

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Édipo André Lotti Chetti de Oliveira tem 25 anos e é paraguaio. Ele contou à polícia que é candidato ao programa Mais Médicos


A Polícia do Distrito Federal apreendeu, neste sábado (20) quase uma tonelada de maconha na BR-060. A droga vinha do Mato Grosso do Sul e seria revendida em Brasília. Segundo a polícia, essa foi a maior apreensão de droga do ano. 

O grupo, que estava sendo investigado há três meses, seria chefiado por Édipo André Lotti Chetti de Oliveira, de 25 anos. Ele é médico recém formado no Paraguai. Ele contou aos policiais que é candidato ao programa Mais Médicos, do Governo Federal. 

Na casa onde ele foi preso, em um bairro de Luziânia, Entorno do DF, foi encontrada uma pistola 9mm de fabricação alemã e uso restrito, além de 200 cartuchos de munição.
http://noticias.r7.com/distrito-federal/medico-e-preso-com-quase-uma-tonelada-de-maconha-21122013

" Alagoano se torna referência em atendimento :A palavra limite não se aplica à vida do médico José Alberes Silva"

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Médico supera doença degenerativa e se torna referência em atendimento
A distrofia muscular, uma doença degenerativa, não foi obstáculo para José Alberes Silva exercer a medicina. Ele driblou as dificuldades e se tornou uma referência no atendimento dos pacientes no Centro de Saúde nº 1 de Sobradinho

Entre os colegas de trabalho, José Alberes é visto como um profissional brilhante pelo trabalho que realiza

A palavra limite não se aplica à vida de José Alberes Silva, 53 anos. O alagoano de Canapi exerce a medicina com primor. Sabe humanizar na hora de lidar com os cerca de 40 pacientes que atende diariamente no Centro de Saúde nº 1 de Sobradinho. Durante a consulta, o nordestino, radicado brasiliense, segue uma espécie de ritual: conversa, olha firme nos olhos, escuta com paciência, dá conselhos, além daqueles que se referem à saúde. Prefere deixar de lado o jaleco branco, porque, segundo ele, o uniforme é um obstáculo na relação entre médico e os que são consultados. Quem conhece Alberes assegura: “Ele não é qualquer doutor”. A explicação está — somada à forma como ele trata os pacientes — na doença que poderia comedi-lo de seguir em frente. O clínico geral convive, desde a infância, com a distrofia muscular. Trata-se de uma doença generativa e progressiva (leia Para saber mais) responsável por reduzir os movimentos dos membros de Alberes.

Doutor Alberes acorda cedo. Às 5h30, já está em pé. Movimenta-se com a ajuda de um andador ou de uma cadeira de rodas. Segue sozinho para o trabalho dirigindo um carro adaptado. Ao estacionar no centro de saúde, liga para o seu fiel escudeiro, uma espécie de Sancho Pança do médico. Do outro lado da linha, o vigilante Aurélio Barreira Cirqueira, 43 anos, atende a ligação. Aurélio já está a postos para ajudar ao amigo e dá uma força na hora de tirá-lo do veículo. Segura a maleta do alagoano que guarda estetoscópio, carimbos, receituários e outros itens. “Ele é um exemplo de pessoa e de médico”, afirma Aurélio. “Eu sinto um amor forte por ele. Ele é muito real quando fala. Fala verdades, eu vejo nos olhos dele, mas de uma forma que não dói”, acrescentou Aurélio.

Pelos corredores da unidade de saúde, todos sabem que a agenda de Alberes é uma das mais disputadas. Desde que foi transferido para o local, há cerca de 13 anos, ele atende pacientes acima do limite. “E não recusa atendimento. Quando um médico não pode clinicar, doutor Alberes chama a pessoa no consultório”, conta o vigilante. Colega de trabalho do médico, a enfermeira Auxiliadora Nantua, 56 anos, conhece a forma como o alagoano clinica desde que ele se fixou em Brasília, em 1992, ano em que ele fazia residência no Hospital Regional de Sobradinho. “Ele cresceu como profissional e pessoa. Usa da ética e faz um trabalho de qualidade, com credibilidade e brilhantismo. É respeitado tanto pelos colegas quanto pelos usuários. Mesmo com os problemas de saúde, ele não se limita”, revelou Auxiliadora.

Os pacientes que preferem se consultar com Alberes sabem da doença do médico, mas não o tratam diferente. A aposentada Francisca Ferreira Barbosa, 70 anos, perdeu as contas do tempo que conhece o trabalho do servidor público. Ontem, ela precisou da ajuda do clínico geral. Dessa vez, a moradora da Fercal não esteve lá para a consulta. Precisava de um documento que a autorizasse fazer uma cirurgia de catarata. “Ele é um anjo para mim, um amor de pessoa. Recebe a gente direitinho. Não é abusado e gosta de conversar sobre a vida”, disse Francisca. A dona de casa Isabel Pacheco de Souza, 77 anos, é mais uma fiel paciente de doutor Alberes. Dos conselhos dados pelo médico, ela guarda um em especial: “Ele sempre fala para eu fazer atividades para não ficar com depressão”.

Do original:

Símbolo do Mais Médicos : Vaiado por brasileiros,homenageado pela presidenta e Diretor Médico dos Castro !

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Os dois Delgado : O Homenageado pela Presidenta e o Diretor de Saúde em Cuba




Lendo reportagem no site sierramaestra.cu encontei um Dr. chamado de Melquiades Duvergel Delgado, e fiquei a pensar se não era o mesmo Dr.JUAN MELQUIADES DUVERGEL DELGADO que foi  homenageado pela presidente Dilma.


"Juan Delgado recebeu da presidenta Dilma, nesta terça, a autorização expedida pelo Ministério da Saúde para iniciar o trabalho no Mais Médicos. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR."


A Entrevista com o Doutor Delgado no Brasil

O Doutor Delgado, que está no Brasil foi vaiado no Ceará quando da sua chegada ao Brasil.Em entrevista a Folha de SP disse:“Eles [médicos brasileiros] deveriam fazer o mesmo que nós, ir aos lugares mais pobres prestar assistência” ... “O trabalho vai ser difícil, porque vamos a lugares onde nunca esteve um médico e a população vai precisar muito de nossa ajuda” Leia mais:Cubano vaiado por brasileiros foi símbolo do Mais Médicos

A Entrevista com o Doutor Delgado de Sierra Maestra

O Doutor Melquiades Duvergel Delgado ,residente no Município de Tercer Frente e fiel seguidor do regime de Fidel Castro,concedeu em 21 de maio de 2013 entrevista ao jornalista Luiz del Toro sobre o triunfo da saúde na Revolução Cubana de 1959.

"No entanto, é válido destacar que as realizações do Programa de Assistência Materno-Infantil (PAMI), tem  permitido manter  a zero a mortalidade infantil e materna até agora este ano, diz Dr. Melquiades Duvergel Delgado, chefe da atenção primária na direção municipal de Saúde, que argumenta que este índice também prevalece no pré-escolar e escolar". Veja o texto original Tercer Frente: Con la salud crece la calidad de vida 


28 out. 2013 ... Mistério Cubano: A medicina por trás de Codinomes. 10/28/2013 07:42:00 PM Mário Augusto No comments. É notório que alguns Médicos ...

Cuba : Na Senzala dos Castro

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NA SENZALA DOS CASTRO

Percival Puggina

Poucas palavras definem tão bem a situação do povo perante o regime dos irmãos Castro quanto "escravidão". É uma escravidão um pouco diferente da que conhecemos nos livros de história, mas as restrições de liberdades e de direitos fundamentais, as relações de trabalho e as condições de vida não permitem outra descrição para a vida dos cubanos. O cidadão comum, o assim chamado "ciudadano de segunda", escravo do patrão estatal, não pode deixar o país, não decide em qual cidade ou região morar, não pode transferir um veículo se tiver sido adquirido depois de 1960, não pode trabalhar onde quiser nem para quem bem entender. E por aí vai. É uma escravidão sem lei do ventre livre. Filho de cubana já nasce escravo.
Recebi, esta semana, cópia de um manifesto firmado por economistas e dissidentes daquele país propondo um conjunto de vinte providências que contribuiriam para animar um pouco a atividade econômica e aliviar a letargia socialista em que o país se encontra, segundo diagnóstico do próprio regime. Examinando-se a lista, da qual o parágrafo anterior faz pequeno extrato, se evidencia a escravidão de que aqui trato, seja pela privação de direitos, seja pela obrigação de trabalhar por um salário miserável (algo como 17 dólares mensais). Em troca, os grandes senhores do generoso regime fornecem a seus escravos, para que lhes lambam as botas (e para que os comunistas do exterior os defumem com incenso) serviços públicos de educação e saúde. Ponto. O restante do PIB nacional custeia o formidável e opressor aparelho de segurança interna, a elite política e a inesgotável ciranda de fracassos a que invariavelmente chegam as experiências coletivistas concebidas pelo Comandante e seus asseclas.
Quando estive em Havana pela primeira vez, no ano de 2001, fui visitar a embaixada brasileira. Ela ocupa o quarto andar do excelente prédio da Lonja de Comércio (Bolsa de Valores), uma edificação do século XIX, recentemente restaurada. Fui recebido pelo secretário. Enquanto conversávamos, entrou na sala uma moça de cor negra que lhe dirigiu algumas palavras em espanhol e se retirou deixando expedientes sobre a mesa. Quando ficamos novamente a sós, ele explicou que a moça era cubana, excelente funcionária, contratada junto a uma das duas agências oficiais através das quais o governo loca mão-de-obra para organizações estrangeiras. A embaixada fornecera uma descrição do perfil da pessoa que necessitava, a agência estabelecera o valor da remuneração em 200 dólares mensais, enviara algumas moças para serem entrevistadas e aquela havia sido escolhida. Dos 200 dólares com que a embaixada remunerava a agência, a moça recebia, em pesos (!), o equivalente, a 20 dólares. Os restantes 90% ficavam para seu generoso patrão, o Estado cubano, dono e senhor de suas capacidades e de seu destino. Diante dessa dura realidade, a representação brasileira incluíra a funcionária em sua folha de pagamentos. 
"E os cubanos não protestam?", perguntam-me, frequentemente, quando conto estas coisas. Respondo: protestar faz mal para a saúde pessoal e familiar. Tudo em Cuba está aparelhado pela máquina estatal, pelo partido e pela segurança interna (atividade a cargo do poderosíssimo Ministério do Interior, o temido Minint). E um bom exemplo desse aparelhamento está sendo dado agora. No dia 13 de setembro, Raúl Castro anunciou que o governo iria demitir 500 mil trabalhadores nos seis meses seguintes e que esse número correspondia à metade do necessário para cumprir o programa total de demissões, que abrangeria um quinto da força de trabalho do setor público. Note-se que, na forma do programa, cada dez anos trabalhados dão direito a um mês de salário a título de "indenização"...
Por algo infinitamente menor, um acréscimo de dois anos na idade mínima para aposentadoria, os franceses quase incendiaram a França. Em Cuba não acontece coisa alguma. O governo demite um em cada cinco trabalhadores e a CTC (Confederação de Trabalhadores de Cuba) emite comunicado de apoio dizendo ser "sabido que o excesso de vagas é de mais de um milhão nos setores orçamentário e estatal" e que "o Estado não pode nem deve continuar a manter empresas com quadro de funcionários inflados, que criam empecilhos para a economia e deformam a conduta dos trabalhadores".
Nos totalitarismos é assim. Acontecem coisas desse tipo. Não há surpresas aí, portanto. O que não se pode entender é o comportamento de quantos, fora de Cuba, aplaudem os maus tratos impostos àquela pobre gente que trocou os poucos meses que faltavam para terminar a ditadura de Batista pelos 52 anos que já dura sua escravidão na senzala dos Castro. 
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* Percival Puggina (65) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.


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Homem sem Visão : Padilhando troféu de 2013 com a maior votação da história

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“Este troféu não é só meu: é também da presidenta Lula, dos irmãos Castro e dos jalecos cubanos, é do sistema brasileiro de saúde perto da perfeição e de todos aqueles que confiaram na minha absoluta falta de visão”, disse um Alexandre Padilha, rosto banhado em lágrimas, ao ser oficialmente informado da esmagadora vitória na disputa pelo título de Homem sem Visão de 2013. O ministro da Saúde foi eleito com a maior votação da história do HSV, que mobilizou quase 24 mil leitores-eleitores.

Em meio à cerimônia de premiação, Padilha sofreu um acesso de tosse e foi levado às pressas para o Sírio Libanês. “É excesso de emoção”, informou o comunicado da junta médica que o atendeu. Liberado para voltar à festa, o paciente garantiu que continuará o tratamento numa UPA indicada pelo porteiro do Sírio-Libanês. “Ele disse que lá a espera é só de dois anos”, animou-se o HSV de 2013.


Padilha ingressou num seleto grupo de campeões que reúne Dilma Rousseff (eleita em 2009), Franklin Martins (2010), Márcio Thomaz Bastos (2011) e Ricardo Lewandowski (2012). Com 72% dos votos, o ministro da Saúde conseguiu o apoio de 16.655 dos 23.048 eleitores. Segundo lugar, José Eduardo Cardozo (1.675 votos, ou 7%) foi agraciado com a medalha de prata ." http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/homem-sem-visao/


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CUBA-Localização da província de Holguín

A comovente carta do Advogado Juan Carlos ,ativista dos Direitos Humanos e deficiente visual,foi escrita no ano de 2002 em uma masmorra dos Castros .O mais grave dessa história animalesca e inumana é o relato de Juan sobre a tortura que sofreu da Dra. Dania Marqués Cabrera que aplicou castigos terríveis em seu corpo e alma. A médica  tinha por obrigação moral e ética ,o dever de proteger a sua vida,porém  seu comportamento a época galgou os limites da irracionalidade.

Mário Augusto


Conheça a verdadeira história da Medicina Cubana moldada pela tirania dos Castro!

28 out. 2013 ... Mistério Cubano: A medicina por trás de Codinomes. 10/28/2013 07:42:00 PM Mário Augusto No comments. É notório que alguns Médicos ...
29 set. 2013 ... Na Área especial do Destacamento 47 (Corredor da Morte) foi relatado vários casos com os sintomas de cólera entre eles o meu sobrinho ...
15 out. 2013 ... Essa comovente carta do Advogado Juan Carlos ,ativista dos Direitos Humanos e deficiente visual,foi escrita no ano de 2002 em uma ...

23 out. 2013 ... Tampouco figura entre as testemunhas e acusados o ​​Dr. LorenzoSomarriba Lopez , que atuou como diretor de Mazorra até alguns meses ...

23 nov. 2013 ... Trazer esses alunos para Cuba e tratá-los bem . Não é ótimo, apenas um pouco melhor do que eles estavam sendo tratados em casa.

15 out. 2013 ... Cuba,julho de 2002 : "Dra. Dania Márquez Cabrera disse que eu não tenho nada ,e se morrer ,me enterram"- Juan Carlos,prisioneiro e ...


8 set. 2013 ... No Hospital Nacional de Reclusos (PHR) de Combinado del Este, em Havana, há 15 casos confirmados de cólera, de acordo com o preso ...
alagoasreal.blogspot.com/.../nao.estou.interessado.em.sua.cura..diz.dr.alexis. em.visita.ao.preso.daniel.diaz.na.prisao.de.combinado.del.este.em...
17 out. 2013 ... Em 10 de agosto de 2013 morreu no Hospital Nacional de Reclusos (HNR) na Prisão de Combinado del Leste, Havana , o detento Osvaldo de ...

Meta de Dilma e OPAS é 54.000 profissionais no mais médicos,diz site do governo comunista Cubano

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Mais Médicos>>Dra. Geysa Escalona Sanchez solicita avaliação do Oftalmologista. Diagnóstico: "LAGRIMÃO TUPIDO"
Opinião do Blog Alagoas Real: Possível tradução do Diagnóstico da Dra. Geysa: Obstrução do Ducto lácrimonasal!
Fonte:Internet




Doctoras matanceras partirán pronto con rumbo a Brasil (Site:http://www.cubadebate.cu)em setembro de 2013


Geysa de Matanza no Facebook
Geysa Escalona , especialista em Medicina Geral ( MGI ) , é uma das 43 mulheres na província de Matanzas , que está pronta para , nos próximos dias ir ao Brasil para oferecer o seus conhecimentos as comunidades do país sul-americano.

A cooperação médica Cuba - Brasil é possível graças ao programa Mais Médicos , promovido em julho passado pelo governo federal para atender a demanda por serviços de saúde , na periferia de cidades populosas e nas áreas rurais, com a contratação de profissionais estrangeiros .

Screen do site Cubano

O governo de Dilma Rousseff e a Organização Panamericana de Saúde ( OPAS) pretendem suprir o déficit de cerca de 54.000 médicos , também com os especialistas da Argentina , Espanha, Portugal e Uruguai .

( Com informações da AIN )

Brasil : Asilo a terroristas, Guerrilha Paraguaia e PCC - por Odilon de Oliveira ,Juiz Federal

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*Juiz Federal Odilon de Oliveira

GUERRILHA PARAGUAIA

O Brasil subestima o EPP (Exército do Povo Paraguaio) quanto à sua capacidade de rápido crescimento. É um grupo terrorista nacionalista político, como as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), nas quais se inspira. O terrorismo nacionalista se divide em separatista e político.

O primeiro anda em busca de uma pátria, de independência. São exemplos claros o Hamas, da Palestina, que deseja um estado soberano, e o ETA, que luta pela criação de um país basco mediante o desmembramento de um pedaço da França e de outro de Espanha. É por isto que se chama separatista. 
O nacionalista político não deseja separação territorial, mas apenas subverter a ordem política, transformando o sistema ou a forma de governo ou de estado ou o regime político. A América do Sul está cheia de exemplos, a começar pelas FARC, que desejam implantar, na Colômbia, um regime marxista/leninista. Lenin foi quem implantou o comunismo na Rússia, em 1917. A essência do marxismo está na compreensão, ao meu ver errônea e enganosa, de que a propriedade privada é a causa primeira das desigualdades sociais. A extinção da propriedade daria, então, lugar a uma sociedade igualitária, sem classes, o que é uma utopia. O poder nasceria do proletariado, emergindo da luta armada. O Sendero Luminoso, do Peru, é outro exemplo. O Brasil já conviveu com algumas tentativas: MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro); ALM (Aliança Libertadora Nacional); VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) etc.

O Exército do Povo Paraguaio (EPP) não pretende a separação territorial daquele país. O esboço de sua ideologia se identifica com a doutrina de Karl Marx, exercitada também por Lenin. É a mesma ideologia das FARC e da revolução cubana. Quem conhece a história das FARC logo identifica essa semelhança. 
O grupo guerrilheiro colombiano, alimentado pelo tráfico, sequestros e extorsões, foi concebido no seio de uma sociedade esfacelada. Era a época da chamada La Violencia, vivida nas décadas de 1940 e 1950 e causada por pesadas rivalidades políticas e desmandos administrativos. Mas o estopim mesmo foi a grave convulsão social reinante no meio rural. A política agrária era caótica, com invasões, terras desvalorizadas, falta de estradas. Esse caos gerou a escassez de alimentos. Em seguida, vieram o desemprego, a insegurança, a pobreza, a prostituição, o uso de drogas etc. A economia informal cresceu na proporção em que caíram as receitas públicas.

Surgiram os conflitos armados. Vários movimentos agrários se formaram e o descrédito das instituições foi aumentando. A solução, segundo os insurgentes, estaria na mudança do regime político. Por volta de 1960, esses movimentos de resistência armada se unificaram. Manuel Marulanda passou a comandar essa força unificada, que, em 27 de maio de 1964, recebeu o nome de FARC.

Em sua fase embrionária, o EPP tem a moldura ideológica, estrutural e operacional das FARC, com a diferença de que, quando a guerrilha colombiana foi concebida, o muro de Berlim e o comunismo na Rússia ainda não haviam despencado. No mais, o EPP tem à sua disposição os mesmos ingredientes: 1) convulsão no campo; 2) descontrole no combate às drogas; 3) violência urbana e rural; 4) facilidade para cooptar integrantes e simpatizantes em movimentos de sem terras; 5) coadjuvação do PCC e do Comando Vermelho; 6) armas à vontade; 7) farta fonte de renda no narcotráfico e em sequestros; 8) apoio das FARC. 
Convém ao Brasil relembrar que os insurgentes da guerrilha do Araguaia eram pouco mais da metade do que hoje compõe o EPP, não tinham armamento pesado, e deram trabalho ao Exército.



quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

ASILO A TERRORISTAS (1)

Se a minoria budista tiver que deixar seu país motivada por grave perseguição religiosa e pedir proteção ao Brasil, aqui serão seus integrantes amparados como refugiados. Essa perseguição pode ser também por motivo de raça, nacionalidade ou qualquer outro motivo que ofenda direitos humanos. Aqui, as causas são generalizadas, atingindo ou representando ameaças contra pessoas não individualizadas. Quanto mais os países respeitarem os direitos do homem, menos existirão motivos ensejadores de refúgio.

Olivério Medina, ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a quem o Brasil deu amparo, foi beneficiado pelo instituto do asilo político. É asilado e não refugiado no Brasil. Em seu país de origem, ele fora condenado por homicídios, seqüestros, roubos etc, tudo corporificando ações terroristas. Em 1991, comandou um ataque a uma base militar, disto resultando vários mortos e feridos e seqüestros de 17 militares. O curioso é que, antes de entrar para a guerrilha, fora padre. Trocou a batina pela farda e a bíblia pelo fuzil.

Ordenada sua prisão, fugiu para o Brasil. No Cone-Sul, passou a ser porta voz das FARC, uma espécie de embaixador. Pedida sua extradição pela Colômbia, o Brasil lhe concedeu asilo e seu processo teve que ser arquivado pelo Supremo Tribunal Federal. Neste exemplo, os motivos do pedido de proteção não são generalizados, mas de natureza individual. Neste caso, a assistência humanitária é o asilo e não o refúgio. 
Os dois institutos podem incluir o cônjuge, os ascendentes, descendentes e também os dependentes econômicos do asilado ou do refugiado. O asilo e o refúgio são incompatíveis com a extradição, que é o ato pelo qual um país, a pedido, entrega determinada pessoa a outro, onde deva responder por crimes. Para que isto aconteça, ou seja, para que a concessão da proteção resulte no arquivamento do pedido de extradição, no Supremo, é preciso que os fatos motivadores da solicitação de asilo (ou de refúgio) sejam os mesmos do pedido de extradição.

Assim sendo, não há dúvida de que o Supremo Tribunal Federal deverá aceitar a condição de asilado do italiano Cesare Battisti como causa extintiva do seu processo de extradição.

Lamentavelmente, o território brasileiro tem servido de esconderijo para todo tipo de criminosos, incluindo aqueles que ainda chegam com suas mãos sujas de sangue das vítimas de ataques terroristas. A Constituição Federal proíbe a concessão de asilo a terrorista, quando preceitua que o Brasil, em suas relações internacionais, rege-se também pelo repúdio ao terrorismo (art. 4º, VIII). Proíbe a concessão de fiança, graça ou anistia a terroristas (art. 5º, XLIII). O Estatuto dos Refugiados (Lei n.º 9.474/97), em harmonia com as convenções internacionais que o Brasil tem assinado e com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), também manda negar asilo ou refúgio a quem tenha “cometido crime contra a paz, crime de guerra, crime contra a humanidade, crime hediondo, participado de atos terroristas ou tráfico de drogas” (art. 3º, III).

A mesma Constituição diz que não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião (art. 5º, LII).

Acontece que o Brasil confunde crimes políticos com atos terroristas e coloca tudo no mesmo beco. Aí, termina por conceder amparo também a terroristas sanguinários, como Olivério Medina (FARC) e Cesare Battisti (Proletários Armados para o Comunismo). Dificilmente o Brasil criará regras claras para a distinção entre atos terroristas e crimes políticos. O Brasil sequer reconhece como grupos terroristas organizações da América Latina, como as FARC (Colômbia), o Sendero Luminoso (Peru), o MIR (Chile), a Frente Sandinista (Nicarágua) e tantos outros. Nosso país os classifica como meros dissidentes políticos.

O Governo do Brasil deixa transparecer sua tendência socialista. Aliás, a América do Sul está forrada de governos de tendência socialista, uns de maneira bem expressa. Destaco a Bolívia, de Evo, que é chefe do Movimento ao Socialismo (MAS), a Venezuela, de Hugo Chaves, amante dos princípios da Revolução Cubana, o Paraguai, revelado pelo Governo do Presidente Lugo, e o Equador, que tem simpatia pelas FARC. Boa parte do alto escalão do governo brasileiro é formada por ex-ativistas, cuja disposição é enquadrar atividades terroristas como movimentos políticos.

Do final de 1999 até março de 2008, o Brasil concedeu 475 asilos a colombianos, grande parte oriunda da guerrilha. Entre essas pessoas, está Olivério Medina, sanguinário de muitos atentados. Desses 475, FHC concedeu 56 e Lula concedeu o restante (411). Três seqüestradores paraguaios (Juan Arrom, Anuncío Martí e Victor Colmán) também receberam asilo no Brasil. Sob a liderança das FARC, são acusados de dois seqüestros, no Paraguai. Um foi o de Maria Edith, esposa de um grande empresário da construção civil, em fevereiro de 2002, cujo resgate foi de um milhão de dólares. O outro foi da jovem Cecília Cubas, filha de Raul Cubas, ex-presidente do Paraguai, em setembro de 2004. O resgate pedido foi de cinco milhões de dólares, mas a família só conseguiu oitocentos mil dólares. Pagou, mas Cecília foi enterrada num buraco, com boca e nariz vendados, e assim morreu.
Voltarei ao tema.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ENTREVISTA AO JORNAL CORREIO DO ESTADO DE MS EM 13.05.09

1) CORREIO: o PCC ainda está em atividade no Brasil?

ODILON: Fundado em 31.08.93, no interior de São Paulo, essa facção criminosa não se encontra presente apenas no Brasil. Está em franca e crescente atividade também em outros países da América do Sul, como Bolívia e, prin-cipalmente, Paraguai. O grupo mantém fortes contatos também com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Está cada vez mais bem es-truturado com pessoal, armamento, recursos financeiros e disciplina. Estima-se que de cada cinco dos 440 mil presos do Brasil um seja membro do PCC. A maior incidência está no Estado de São Paulo, assumindo Mato Grosso do Sul, por conta do Paraguai e da Bolívia, a segunda posição. A facção teria um exército de mais ou menos 84 mil integrantes. As FARC, grupo terrorista co-lombiano fundado em maio de 1964, possuem apenas 10 mil integrantes. Ou-tro perfil do PCC, além de sua finalidade econômica, é de natureza terrorista.

2) CORREIO: O Senhor acredita que o PCC tenha participado do assalto à resi-dência do prefeito de Campo Grande?
ODILON: Tenho quase certeza. Campo Grande, Dourados e a fronteira com o Paraguai possuem grande concentração de integrantes dessa facção, presos e também em liberdade. Anderson, nominado pela imprensa, realmente cons-ta da lista de integrantes do PCC, ocupando, nesta capital, função de desta-que. O assalto certamente teve duas finalidades: uma de natureza financeira e outra de cunho auto-afirmativo. Essa organização, a exemplo de outras, como o Comando Vermelho, para manter-se e ampliar seus domínios, precisa de recursos e seus membros subalternos guardam a obrigação normativa e moral de provar suas audácias contra autoridades. Isto serve de recado para o Poder Público.

3) CORREIO: O PCC tem condições para repetir os ataques de 2006?

ODILON: Tem potencial e disposição. Naquele ano, foram 1.032 ataques vio-lentos, com um saldo de centenas de mortos, dos quais 119 policiais e agen-tes penitenciários. No mesmo ano, o terrorismo, no mundo todo, produziu 14 mil ataques e 20 mil mortes. Em 2008, havia um plano de ataques semelhan-tes, a ser executado nos dias anteriores às eleições, com conotações visivel-mente políticas como fora em 2006. Não se concretizou porque, descoberto o plano, as autoridades adotaram providências preventivas, nulificando os atos preparatórios. O PCC vai continuar desafiando o Estado-repressor.

4) CORREIO: Isto significa que o PCC está competindo com o Estado?

ODILON: Significa que a facção, por conta da generosidade das leis e da permissividade dos encarregados de aplicá-las, está afrontando a todos. Até o Exército, com todo o seu poderio e o respeito que impõe, foi recentemente ví-tima da ousadia dessa organização (roubo de armas de um quartel de Caça-pava/SP e assalto a uma agência bancária situada no Quartel General do E-xército, em Brasília-DF). De 2001 para cá, os ataques a fóruns estaduais, no Estado de São Paulo, inclusive com explosivos, foram muitos.

O PCC desenvolve dois tipos de criminalidade: a) institucional ou concentra-da, onde se agrupam os delitos cujo controle está centralizado em sua cúpula, como os grandes assaltos, ataques a repartições, assassinatos de certas pessoas, rebeliões, certos seqüestros; b) esparsa ou incidental, onde se colo-cam todos os crimes para cuja execução não é necessário “salve” ou autori-zação da cúpula. O controle não é concentrado, dando-se por iniciativa e res-ponsabilidade individuais ou de um grupo do partido. O produto se destina ao custeio de mensalidades devidas à facção e à subsistência dos próprios auto-res.

5) CORREIO: O que leva o PCC a se expandir pela América do Sul?

ODILON: A facção objetiva subir os degraus da criminalidade, preferencial-mente adquirindo feições terroristas. Para isto, é necessário expandir seus domínios sobre uma base territorial cada vez maior. O grande atrativo do PCC no Paraguai, Bolívia e Colômbia são as drogas, notadamente a cocaína. Suas fontes de rendas são drogas, seqüestros, mensalidades, assaltos a bancos, a carros-fortes, cargas, investimentos etc. Com relação ao Paraguai, há outros atrativos: esconderijo, compra de armas, pistolagem e lavagem de dinheiro. Muitos cometem crimes no Brasil e fogem para aquele país, dificultando a a-ção da justiça brasileira. A aquisição de armamento para estruturação e para revenda é uma constante. Crimes de pistolagem rendem dinheiro para o pa-gamento de mensalidades ao grupo. Há inúmeras casas de câmbio, no Para-guai, sem controle rígido, para lavagem.

6) CORREIO:O PCC tem praticado seqüestros no Paraguai?

ODILON: Vários. Em 2001, o PCC e o Partido Pátria Livre, do Paraguai, sob a liderança das FARC, seqüestraram Maria Edith, esposa de um empresário da construção civil. O resgate foi de 1 milhão de dólares. O Brasil deu asilo a três dos seqüestradores: Juan Arron, Anuncio Martí e Victor Colmán. Uma vergo-nha! Em 2004, a vítima foi Cecília Cubas, filha do ex-presidente Raul Cubas. Foi pago resgate de 800 mil dólares, mas a vítima foi assassinada no cativei-ro. Em maio de 2007, sob a liderança do brasileiro Valdecir Pinheiro, do PCC, a vítima foi o japonês Hirokazu Ota, chefe da Seita Moon, naquele país. Val-decir, morto pela polícia paraguaia em 2008, era acusado de mais nove se-qüestros no Paraguai. Somente em 2007, o Paraguai registrou mais de sete seqüestros com suspeita de participação de brasileiros.

7) CORREIO: Que interesse tem as FARC em relação ao PCC?

ODILON: As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia possuem uma i-deologia marxista, à falsa pregação de buscar uma sociedade igualitária, sem classes, gerenciada por um poder proletariado. A materialização dessa ideo-logia depende de um programa e a implantação deste necessita de receitas. Quarenta e cinco por cento da receita das FARC provêm de cocaína, vendida para o mundo todo. O Brasil, nesse cenário, é um grande cliente da Colômbia. O PCC negocia cocaína diretamente com as FARC e até lhe fornece armas saídas do Paraguai. Aquele grupo terrorista, buscando sua expansão nos demais países da América do Sul, difunde sua ideologia e procura reconhe-cimento político. Os laços mantidos com outras organizações, como o PCC e o PPL (Partido Pátria Livre) do Paraguai, fazem parte das relações internacio-nais cultivadas pelas FARC. Um dos benefícios obtidos está no fato de o Bra-sil haver concedido mais de 400 asilos políticos, desde o primeiro Governo Lula, a guerrilheiros colombianos.

8) CORREIO: Por que o senhor classifica o PCC como grupo terrorista?

ODILON: Terrorismo não é somente aquele ato de fundo religioso. Divide-se em duas grandes vertentes: o terrorismo islâmico, existente apenas nos paí-ses seguidores do islã, embora ataque fora também, e o não islâmico. O pri-meiro é motivado por um conflito ideológico e normativo entre os costumes o-rientais e os ocidentais. Sua ala fundamentalista, de que faz parte a AL QAE-DA, de Bin Laden, pretende criar uma república mundial islâmica ou, pelo menos, não permitir que os costumes ocidentais influenciem a ideologia islâ-mica. Uma utopia.

O terrorismo não islâmico também se subdivide em nacionalista (separatista ou político), político administrativo, étnico e moral. Diferente do islâmico fun-damentalista, o nacionalista tem uma atuação territorial delimitada. O ramo separatista busca uma pátria, independência territorial, política e administrati-va. O Hamas quer um Estado palestino em relação a Israel. O ETA, o IRA e os Tigres Tâmeis do Sri Lanka também são exemplos.

Já o nacionalista político deseja apenas mudar a forma (república/monarquia) ou o sistema (presidencialismo/parlamentarismo) de governo, a forma de Es-tado (unitário/federativo) ou ainda o regime político (democrático/autoritário). As FARC não querem dividir o território colombiano nem o Sendero Luminoso deseja isto no Peru, mas apenas a implantação de um regime marxista-leninista (comunismo). O Brasil viveu vários exemplos desse tipo de terrorismo, em torno de oito organizações, como a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária – capitão Lamarca, Dilma Roussef), ALN (Aliança Libertadora Nacio-nal – Carlos Mariguella) e o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro – Fernando Gabeira, Franklin Martins).

O político administrativo, normalmente com finalidade econômica, volta-se apenas contra o Estado-repressor, atacando o Judiciário, o Ministério Público, o sistema penitenciário, pessoas, repartições. Sempre o faz com o intuito de remover de seu caminho o que compreenda como obstáculos a seus objetivos.

Quando mata uma autoridade ou ataca um fórum, o objetivo não se esgota com esse resultado. Na verdade, esse é um meio para remover de sua frente o Estado-repressor. Qualquer pessoa (João, José ou Pedro) exercente daquele cargo morreria. O fim não é matar a pessoa física, mas atingir o Estado. É diferente de um assassinato comum, onde a vontade do criminoso se esgota com a morte do desafeto.

O PCC se enquadra nesta modalidade.

9) CORREIO: O que se deve fazer para combater o PCC?

ODILON: Primeiro, não pensar que o PCC está morto ou brincando. Segundo, é preciso conhecer, a fundo, o DNA dessa organização, edificando-se um mosaico completo a seu respeito. Por fim, reprimi-lo sem piedade. O Estado não deve se ajoelhar diante de bandidos. A liberdade das ruas e praças deve ficar reservada às pessoas de bem. Lugar de vagabundos é na cadeia. Só isto.






*Odilon de Oliveira, nasceu em 26/02/49, Município de Exu/PE. Retirante da seca, sua família migrou para o então Mato Grosso em 53. Filho de lavradores, trabalhou na roça até os 17 anos, onde foi alfabetizado em casa. Formou-se em Direito aos 29 anos. Foi Procurador Federal, Promotor de Justiça, Juiz de Direito. É Juiz Federal desde 1987. Sempre trabalhou em fronteiras como juiz federal, na área criminal. Condenou centenas de traficantes internacionais. É titular da única vara especializada em crimes financeiros e de lavagem de dinheiro de Mato Grosso do Sul. De 2005 a 2013, recuperou do crime organizado em torno de 250 imóveis urbanos, mais de 100 imóveis rurais, 20 aeronaves e quase mil veículos, além de milhares de bovinos, valores etc. Recebeu dezenas de prêmios, nacionais e internacionais, dentre os quais: 1) Ordem do Mérito Militar, por decreto presidencial de 30/03/2000; 2) Mérito pela Valorização da Vida – Secretaria Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, em 2009; 3) PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais, em São Paulo, em 2010; 4) Mérito Legislativo, em 2011 - Câmara dos Deputados Federais; 5) Prêmio da Organização das Nações Unidas (UNODC), em 2011.

Estado de Alagoas ainda não pagou os 47,18% dos aposentados

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O Estado ainda não pagou a incorporação da GPF aos médicos aposentados. Os valores, devidos desde o salário de novembro, foram prometidos para o dia 15 de dezembro devido à demora do AL Previdência para elaborar a folha suplementar. Não saiu. Depois foi dito que sairia até o dia 20 e, finalmente, ficou para o dia 30 de dezembro. Até a última sexta-feira, 3, a incorporação dos 47,18% não tinha sido implantada nas aposentadorias e nem os aposentados tinham recebido o retroativo de novembro e o do 13º salário.

Para o Sinmed, o atraso, que é responsabilidade da Secretaria de Gestão Pública e do AL Previdência, é uma falta de respeito com quem dedicou uma vida inteira de serviços ao Estado. A luta para que os aposentados fossem beneficiados com a incorporação da GPF foi árdua, pois o Governo não queria estender a melhoria salarial aos que não estavam mais na ativa. Mas como o Sinmed entendia que os aposentados mereciam, depois de tantos anos de trabalho mal remunerado, insistiu para que fossem beneficiados.

Agora, como o Estado não paga multa pelo atraso na implantação do benefício, está ocorrendo essa demora que, de outra forma, não se justifica. “Por mais lento que seja o sistema de elaboração da folha do AL Previdência, já houve tempo de sobra para que a incorporação fosse implantada e os valores em atraso fossem quitados. Além de representar uma falha da SEGESP e do AL Previdência, essa demora representa uma falta de respeito imperdoável com os aposentados”, afirma o presidente do Sinmed, Wellington Galvão. Caso no decorrer da semana que inicia essa situação persista, a direção do Sinmed vai procurar a SEGESP e o AL Previdência para saber o real motivo da demora e cobrar uma definição sobre o pagamento.

Concurso, já! Saúde precisa de médicos

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A incorporação da GPF foi uma vantagem que melhorou a condição salarial do médico da rede pública estadual. A remuneração ainda não é a ideal, mas já permite ao Estado conseguir atrair profissionais para recompor os quadros dos hospitais, ambulatórios e de serviços como o Hemoal e Samu. Apesar do grande número de prestadores de serviços faltam médicos para atender à demanda da população. 

“O que o Estado precisa fazer agora é concurso público, como determina a Constituição Federal, e acabar de vez com a precarização do trabalho do médico. Se o governo já paga salários aos prestadores de serviços, não justifica alegar impedimento da Lei de Responsabilidade Fiscal para acabar com algo que é ilegal e que prejudica os profissionais que trabalham anos e até décadas e, no final, não têm vínculo de trabalho reconhecido e nem direito à aposentadoria e outras vantagens”, avalia o presidente do Sinmed, Wellington Galvão, que acrescenta que, mesmo sendo um ano eleitoral, 2014 será de luta por concurso para médicos. 

Segundo Galvão, é difícil entender como a LRF permite que se paguem salários a servidores informais, mas impede a realização de concurso. Embora muitos médicos tenham deixado Alagoas e a maioria dos recém-formados que saem para fazer residência não retorne, optando por buscar melhores oportunidades de trabalho fora do Estado, ainda é possível recrutar profissionais para repor os que estão se aposentando e, principalmente, para ocupar as vagas que ficaram em aberto após demissões voluntárias. “Sempre tem os que ficam aqui depois que se formam e os que voltam após fazer residência e esse pessoal precisa trabalhar”, acrescenta. 

Para o Sinmed, somente através de concurso público o quadro de médicos da rede estadual, em todas as áreas de especialização, será recomposto. O Hospital Hélvio Auto é um dos maiores exemplos da necessidade de concurso: por falta de médicos, reduziu o número de leitos e deixou de prestar importantes serviços à população. Em Maceió, 70% dos médicos em atuação na rede estadual são prestadores de serviços. No Samu de Arapiraca não existe um só médico efetivo: 100% prestadores de serviços. Na Unidade de Emergência do Agreste, apenas 10% dos médicos são concursados.

Alagoas:Descontos indevidos do IR

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O Sinmed tentará resolver administrativamente os problemas que levaram a descontos indevidos do Imposto de Renda dos médicos, depois da incorporação da GPF. Já foi detectado que ocorreram erros técnicos, que levaram à retenção de valores a mais na fonte, desde o pagamento de novembro e também no 13º salário.

Além do problema com o IR, tem os três meses de greve que o Estado deve aos médicos dos ambulatórios. No encerramento da paralisação, ficou acordado que a categoria receberia os dias parados. Além dos meses em atraso, também houve desconto indevido relacionado à greve no 13º salário.
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